Sinto o canto
das águas mansas, quando os dedos da minha pele folheiam as páginas enrugadas
do brilho do teu corpo, basto do vigor de tantas vidas plenas de saber.
Na
embriagues do calor do leito banhas-me com o sabor do encanto do sorriso de
cada linha que se me prende em cada poro e me faz estremecer.
Embarco na
aventura e desafio o jogo, o fogo, na força, num quase grito de querer, desembainho
a espada,
E tu invades-me
na ternura, a torrente mais madura, num murmúrio de um choro, quase manso de
prazer.
Embalo-me no
canto doce dos pássaros que rasa o manto áureo que me cobre a noite negra e desponta
a madrugada.
Quero adormecer
no torpor das águas claras
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