No três de dezembro a Margarida brilhou


Soltaste as pérolas do colar do teu peito
E dedilhaste uma a uma em cada nota enchendo o ar de azul
Do brilho das safiras do teu rosto
E o espaço vestiu-se de um manto de luz
Com margaridas plantadas em todos os recantos
No timbre dos cachos dourados dos teus cabelos
que ondulavam marcando o compasso em jeito travesso
Foi assim que te vimos encher o coração da mãe
E na tua primeira audição
Estávamos todos presentes como manda a tradição