deixar correr o marfim

de novo o tapete verde estendido na sala
a tentar prender todas as atenções

e desta não foi propriamente, mais uma forma certeira
de deixar correr o marfim
esta foi amplamente, e a meu ver
a contragosto de muitos,que a faziam ligeira,
uma empresa de longe, carregada de emoções

enquanto algo maior acontecia,
lá ao cimo no mayombe
mais abaixo e numa outra dimensão,
algo de novo se fazia anunciar,
agora já com uma outra intenção
a perder enfim a atenção
de jogadores(de bancada)decerto mais distraidos

de novo o tapete verde estendido na sala
algo novo em travo amargo, desnunado de direito,
contrafeito, a contragosto e a descompasso
de novas eras de mudança
vestidas com frescas matizes de esperança

desta feita certamente, e sem grande inspiração
na contradição, revolução, constituição
vão encarnar o fado negro e deixar correr o marfim

que gana!

hoje há jogo.
eu sei.
e não vai ver?
ia-lhe explicar mesmo que desconsegui depois daquele dá e leva, e nem mesmo depois do empate reclamado pelo mali...
e a mãe sabe que jogo é que é?...
e aí fui fui logo na defesa e tal, que era quartos de final e que estava tudo nos blogs e tal que mais, até davam as notícias frescas, com ar de quem está mesmo por dentro dos assuntos.
até estava mesmo. nos assuntos da nossa lavra temos mesmo que estar atentos...
depois ía espreitando o longo caminho de tempo interminável que não abria espaço para entrar o nosso um.
e não entrou. a cada não!!! do ainda não foi este, até aquele desviado no último segundo que me levou de novo à escuta, terminamos.
filho fomos roubados?
não mãe... jogaram bem.
nem há descontos nem nada, nem prolongamentos...
não mãe já acabou.
que gana!