Quero-te só recordar, num tempo de tantas penas
Que ao veres-te grego, não o querendo ser
E mesmo sem ser em Atenas
Foges e mostras aquilo, que afinal queres esconder
Tu que vives consciente no Carnaval de disfarces
Vês-te apenas sem saída ou outros desenlaces
Na figura que não queres ver, nesta era que criaste
E na nova ordem sonhada
Pros teus filhos ver crescer
E por tantos trabalhada,
Senão numa outra compostura
Vais-te ver empardecer
Sob o peso da dita dura
Uma dita pesada a valer
E a aprender embriagado no Carnaval de disfarces
A arte de te esconder daquilo sabes ser
A negar e não querer ver naquilo que te tornaste
Trais o destino da sorte daquilo que sempre sonhaste
Quando a força está inteira na razão e teu poder
É tempo de não empardecer
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