em jeito de canção no sol do violão

Vou entornar a taça,
Viver a graça, sentir a glória, e ficar de pé,
Respirar com garra, agarrar a farra, encontrar a fé.
Vou curtir a dança e viver à farta entornar até,
E despir o corpo, ajeitar o dorso e lamber o pé.
Descobrir o espaço, atirar o laço e sentir a presa, proteger a rês,
Conhecer a louca a saltar insana, de gente ciente,
Que vive eternamente entre o santo e o vilão.
E que encontra crente, agarra e se faz gente, no sol do violão,
E até acredita que ela é corrediça e não faz confusão,
Vou entornar a taça,
e em jeito de canção, abro o meu coração, no sol do violão

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