no veludo do silêncio

espreguiço-me no veludo do silêncio
absorvo demoradamente os sons
que se esgueiram sorrateiramente pelas estradas de pele
e penetram numa sonata de fortes odores nas frestas de mim
sorvo o tempo que já não se veste de espera
gozo este novo tempo de festa e saboreio-lhe os contornos
é bom acordar de novo na nova pele com gosto de amanhã

3 comentários:

João Carlos Carranca disse...

também tenho uma vontade enorme de esperguiçar...

El Drac disse...

Esperemos que amanhã nos trará alegria para sempre amigo, todos nós temos sempre sonhou. Um abraço.

Maria disse...

E o amanhã é já a seguir - é o futuro!
Que bonito, Viajantes!

Beijo.