agora percebi a clausura
e desatei a escrita
ficou tudo mais claro
no verdadeiro sentido.
dou por mim às vezes no escuro
num emaranhado de teias
e tenho medo
tenho medo quando me falta a escrita
quando a mente escurece e fica em branco
eu sei
sei que o escuro branco me assusta
castra, trai e tolhe
então procuro seguir a luz
pisar as brasas do caminho e seguir
vou subir as mãos vazias
não as deixarei cair
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