exausta, abandono-me na vontade de tanto te querer
banho-me no rio quente e escuro do ventre redondo da noite
e engulo o amargo do acre da saudade de te sentir.
então resisto, e mergulho nos sons do silêncio da dor que já conheço
finco os flancos, mordo os lábios secos ávidos de mim
rasgo o espaço e expulso da noite do ventre o grito rubro de ser
afinal, hoje eu sou a noite e quero estar comigo.
2 comentários:
É por vezes de noite que nos encontramos connosco...
bonito o teu desejo...
Um beijo.
obrigada Maria.
estava por aqui a vaguear...
beijinho
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